quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Nossas propostas

O que pode ser mais nacionalista do que garantir o futuro de milhões de brasileiros que ainda estão pra nascer?

Percepções:

       Após análise dos atuais problemas enfrentados por,não só estudantes, mas todo tipo de profissional ligado à educação no Brasil, detemo-nos à soluções possíveis para amenizar significativamente consequências diretas da defasagem no sistema educacional brasileiro, tais como: o desemprego, a falta de mão-de-obra qualificada para ocupar setores da economia que exigem maior especialização, desigualdade,violência,dentre outras.
        Paulo Freire,filósofo e educador brasileiro afirmou que "Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda." Partindo desse pressuposto que caracteriza a educação como um bem comum a todos que deverá garantir um futuro às novas gerações,assegurando-lhes um espaço na atual dinâmica socioeconômica pautada pela posse de capital, cabe a todos os integrantes da sociedade estarem envolvidos no processo educacional de modo a garantir o funcionamento e a manutenção de relações harmoniosas entre os indivíduos que a constituem.

Proposições 

       Nossas proposições para reverter  tal quadro, mesmo que à longo prazo, se pautam pela criação de um grupo de acompanhamento de desempenho dos estudantes. Obviamente, sendo impossível acompanhar, mesmo que com um grupo numeroso, o desempenho de cada estudante brasileiro, nossa ideia tem seu cerne no apoio das famílias no que tange à essa ação de acompanhamento. Assim, representantes da comunidades pertencentes ao grupo ficarão encarregados de revezar-se na tarefa de cobrar das escolas um ensino de qualidade que torne o estudante capacitado para compreender os fenômenos e acontecimentos à sua volta e apresentar as competências que lhe serão cobradas num futuro próximo.Porém, a base de tal grupo estará em sua organização e no acompanhamento individual de cada membro com relação à um ou mais estudantes que repassará suas impressões acerca de como os estudantes estão associando as matérias que lhes estão sendo passadas diretamente para a escola do(s) mesmo(s).Através de reuniões, as melhoras de desempenho serão analisadas e devidamente quantificadas. Dessa forma, com a total participação popular, a educação assumirá seu papel como bem da sociedade,tornando-se menos subordinada às determinaçõe se desmandos governamentais e ao capital privado.

Resgatando a qualidade das escolas públicas

       
     Impossível comentar acerca da educação brasileira contemporânea sem remeter-nos à época de nossos pais, na qual as escolas privadas só eram necessárias para dar suporte àqueles alunos que apresentavam algum tipo de deficiência de aprendizado. Infelizmente, desde então, a qualidade do ensino público só vem decaindo, o que leva a maioria dos jovens a priorizar o ensino privado.
    A privatização dos setores da economia é uma das características inerentes do capitalismo. As empresas privadas de todo porte ainda permaneceram privatizadas, mas uma tendência contrária a essa característica capitalista nos faz esbarrar na necessidade de “desprivatizar” certos setores que estão mais fortemente ligados com o bem-estar da nação, e, portanto, não devem estar submetidos ao capital privado.
    Uma das conseqüências mais imediatas da “desprivatização” é a estabilização de um piso salarial igualitário para todos os profissionais ligados ao ensino, o que reduz desigualdades atualmente observadas. Com essa mudança, a desigualdade social tende a se extinguir uma vez que há uma maior convivência entre os vários níveis sociais e a padronização dos professores como funcionários públicos, tendo não somente um salário como também um emprego estável.




     

Pequenos gestos que fazem a diferença


Provavelmente vocês já estão cansados de ouvir que um “bom dia” logo cedo, ou um “com licença” seguido de um “por favor” fazem a diferença no tratamento das pessoas. Contudo, o que as leva a pensarem que pequenos gestos como os descritos acima são válidos e outros, como reclamar de um ensino mal estruturado ou cobrar dos governantes melhorias e cumprimento das propostas, são inúteis? Dizer que sozinho não se consegue nada? Dizer que são assuntos mais complexos e envolvem autoridades distantes do povo? Não.
         O Brasil é um país democrático, no qual o povo elege seus representantes e tem o direito de cobrá-los afim de que sejam supridas as deficiências das regiões. A manifestação individual não é capaz de promover mudanças sociais de valor significativo. Mas se uma maioria se mostrar presente e preocupada com o lugar em que vivem e com a educação de seus filhos, o marco de um recomeço se instala.
País com uma das mais variadas faunas e floras, o Brasil é palco de deboche. Já havia visto inúmeros casos sérios tratados comicamente, como chacina, mensalão, entre outros, dos quais são feitas piadinhas que acabam amenizando a gravidade do problema. Mas quem, porventura, imaginaria que o horário político se transformaria numa tragicomédia? É uma vergonha ligar a televisão nesse momento para dar risadas e comentar no dia seguinte sobre as infames propagandas e apelos feitos pelos candidatos. Se alguma mudança de qualquer instância deve ser empreendida, a escolha consciente dos candidatos é, indubitavelmente, o primeiro passo para efetivá-la.
         Primordialmente, os candidatos devem passar por um processo rigoroso de seleção antes de poderem ter suas propostas apresentadas no horário nobre da televisão aberta,para que os eleitores não se sintam tão  intelectualmente subestimados.Em segundo lugar, é indispensável analisar criticamente o passado de cada um e seus planos, pois ele(a) será o responsável pela administração, manutenção e aprimoramento da região, seja ela um Estado ou a própria nação. Por fim, é necessário exigir que sejam cumpridas as promessas, nos seus devidos prazos, e sugerir mudanças tanto no âmbito social como no econômico. Tudo isso em favor da maior igualdade social e de condições melhores de se viver, visando atingir o bem-estar social, como fora proposto pelo keynesianismo (teoria econômica que se opunha ao neoliberalismo e que atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que garantam à população um padrão mínimo de vida). E sei isso parece um sonho distante agora, talvez devamos evocar o escritor e poeta francês Victor Hugo que dizia "Não há nada como o sonho para criar o futuro. Utopia hoje, carne e osso amanhã", com a diferença de que agora, nossos sonhos se assemelham mais com um ardoroso desejo de realidade que não depende só de mim ou de você, mas de todos nós, agindo e atuando em nome do bem coletivo, com uma máquina de alta tecnologia que necessita do conhecimento e da habilidade de uma série de profissionais pra que possa ser produzida.

NANDA

Candidaturas que ofendem os eleitores ao promoverem candidatos visivelmente despreparados e desvinculados ao meio político